A ansiedade está presente na vida de todos, mas é difícil definir exatamente quando a Ansiedade é normal e quando é patológica.
Um dos parâmetros que podemos utilizar para avaliá-la em nossa vida é percebendo quais os efeitos que ela nos traz, ou seja, ela está atrapalhando sua vida de alguma forma?
Uma ansiedade considerada uma emoção “normal” é aquela que nos mantém alertas para situações de atenção e que nos ajuda a prepararmos melhor para diferentes ocasiões, como avaliações e entrevistas, por exemplo.
A ansiedade pode ser considerada patológica quando as preocupações com o futuro passam a ser desproporcionais com a realidade.
Pessoas com níveis patológicos de ansiedade relatam sintomas como: não conseguir executar ou concluir suas atividades, sintomas físicos (palpitações, respiração ofegante, “suor frio” e outros) e podem desenvolver algum quadro dos chamados Transtornos de Ansiedade (Transtorno do Pânico, Fobias, Transtorno de Ansiedade Generalizada, etc).
Os pensamentos disfuncionais levam aos sintomas cognitivos mais frequentes de medos em relação ao futuro.
Como consequência, surgem sintomas emocionais (alterações de humor, tristeza, medo, baixa autoestima…) e as reações comportamentais (como o “paralisar”, ficar agitado em excesso, se isolar, entre outros).
Quando esses pensamentos surgem, parar e respirar é fundamental para voltar ao controle da situação. Existem algumas técnicas de respiração que ajudam bastante.
O mais importante é buscar ajuda se você sente que não consegue controlar sozinho essas reações.
A ansiedade patológica pode ter inúmeras causas que podem estar relacionadas com eventos traumáticos, fatores genéticos, vivências, relacionamentos, uso de drogas, dentre outros.
Lembre-se não a cura para ansiedade. Pois, não é possível viver totalmente livre dela, pois ela é essencial em nossa vida.
Apenas quando em nível patológico é necessário intervir.
Essa intervenção é feita por um psicólogo através da psicoterapia e, em alguns casos é preciso também o tratamento medicamentoso com um psiquiatra.
Psicóloga Samantha Loiola
CRP: 06/123727
Você já não se sentiu bem ao se olhar no espelho em alguma fase da sua vida?
Isso é mais comum do que pensamos, 68% das pessoas tem ou já tiveram baixa autoestima.
A baixa autoestima não é uma doença, mas pode levar ao desenvolvimento de vários problemas emocionais,
além de estar presente em vários como:
• Depressão;
• Ansiedade;
• Fobia social;
• Problemas nos relacionamentos;
• Disfunções sexuais;
• Suicídio;
• Obesidade;
• Transtornos alimentares;
• Bullying;
Mas quais podem ser as características de pessoas com baixa autoestima?
• A pessoa se sente inadequada consigo mesma, com os outros e com a vida;
• Comparação com outras pessoas;
• Dificuldade para tomar decisões;
• Insegurança;
• Preocupações com o que as outras pessoas podem pensar ao seu respeito;
• Dificuldades em receber elogios, por não acreditar em si mesma;
• Pensamentos e sentimentos negativos em relação a si mesma;
• Sentimentos de incapacidade;
• Falta de confiança em si mesma;
• Sentimentos de não ser merecedora ou de não ter valor;
• Critica-se frequentemente.
Quais podem ser as causas da baixa autoestima?
A baixa autoestima pode ser causada por vários fatores e pode ocorre em qualquer fase da vida.
Porém quando se na infância a visão que a criança acredita que os outros têm dela, for negativa, provavelmente ela poderá crescer com baixa autoestima e levar isso até a idade adulta.
Como por exemplo: Críticas frequentes na infância; Violência física e/ou verbal; Falta de carinho; Falta de afeto e atenção; Falta de elogios e reconhecimento por suas habilidades; Castigos frequentes; Rejeição pelos pais ou cuidadores; Comparação frequente com outras crianças; Bullying; Abandono; Abuso sexual.
Essas experiências negativas na infância e na adolescência podem ter um efeito duradouro resultando em baixa autoestima na vida adulta, além disso, podem favorecer o desenvolvimento de psicopatologias.
Para melhorar a autoestima é indicado buscar autoconhecimento que pode ser feito através da psicoterapia. Durante esse processo você poderá se autoconhecer e aprender formas de lidar com a baixa autoestima através de técnicas e exercícios terapêuticos.
Você merece se amar e se valorizar! Se cuide!
Psicóloga Samantha Loiola
CRP: 06/123727
Em momentos complicados que parecem de difícil solução, muitas pessoas pensam em procurar um psicólogo, mas desistem por diversos motivos: medo, vergonha, desconhecimento ou até mesmo por não acreditarem que um profissional especializado poderá ajudar.
Se você tem dúvidas sobre quando procurar um psicólogo, confira alguns sinais que podem te ajudar a tomar esta decisão:
1. Sintomas físicos. (crises de ansiedade, pânico, etc.)
2. Sensação de não pertencer a algum lugar.
3. Quando os sintomas interferem no cotidiano.
4. Dificuldades nos relacionamentos.
5. Vida que não segue após trauma ou perda.
6. Desinteresse pelas coisas que gostava de fazer.
7. Esgotamento emocional
8. Se tornar uma pessoa independente e autônoma capaz de enfrentar os problemas e dificuldades.
9. Quando você tem chorado demais, muitas vezes sem um motivo ou causa aparente.
10. Sente-se constantemente cansado, irritado e ansioso.
11. Baixo rendimento nas atividades
12. O passado o acompanha constantemente
13. Quando você não está bem com seu parceiro
14. Sente-se estressado
15. Busca de autoconhecimento
16. Curiosidade ou vontade
17. Prevenção
Existem outros motivos para que você procure um psicólogo clínico ou de outras especialidades, como a jurídica, social, esportiva, hospitalar, organizacional e cada profissional tem objetivos diferentes em cada uma dessas áreas.
Quanto mais conhecermos o papel do Psicólogo na sociedade, melhor entenderemos sobre a contribuição que pode ser feita para a nossa vida particularmente.
Psicóloga Samantha Loiola
CRP: 06/123727