Quando a ansiedade deixa de ser considerada normal?

A ansiedade está presente na vida de todos, mas é difícil definir exatamente quando a Ansiedade é normal e quando é patológica.
Um dos parâmetros que podemos utilizar para avaliá-la em nossa vida é percebendo quais os efeitos que ela nos traz, ou seja, ela está atrapalhando sua vida de alguma forma?

Uma ansiedade considerada uma emoção “normal” é aquela que nos mantém alertas para situações de atenção e que nos ajuda a prepararmos melhor para diferentes ocasiões, como avaliações e entrevistas, por exemplo.
A ansiedade pode ser considerada patológica quando as preocupações com o futuro passam a ser desproporcionais com a realidade.
Pessoas com níveis patológicos de ansiedade relatam sintomas como: não conseguir executar ou concluir suas atividades, sintomas físicos (palpitações, respiração ofegante, “suor frio” e outros) e podem desenvolver algum quadro dos chamados Transtornos de Ansiedade (Transtorno do Pânico, Fobias, Transtorno de Ansiedade Generalizada, etc).

Os pensamentos disfuncionais levam aos sintomas cognitivos mais frequentes de medos em relação ao futuro.
Como consequência, surgem sintomas emocionais (alterações de humor, tristeza, medo, baixa autoestima…) e as reações comportamentais (como o “paralisar”, ficar agitado em excesso, se isolar, entre outros).
Quando esses pensamentos surgem, parar e respirar é fundamental para voltar ao controle da situação. Existem algumas técnicas de respiração que ajudam bastante.
O mais importante é buscar ajuda se você sente que não consegue controlar sozinho essas reações.
A ansiedade patológica pode ter inúmeras causas que podem estar relacionadas com eventos traumáticos, fatores genéticos, vivências, relacionamentos, uso de drogas, dentre outros.

Lembre-se não a cura para ansiedade. Pois, não é possível viver totalmente livre dela, pois ela é essencial em nossa vida.
Apenas quando em nível patológico é necessário intervir.

Essa intervenção é feita por um psicólogo através da psicoterapia e, em alguns casos é preciso também o tratamento medicamentoso com um psiquiatra.
Psicóloga Samantha Loiola
CRP: 06/123727